quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Singer Livrematic 290

Hoje me deparei com uma tarefa nova e velha: Costurar. Estou aqui assistindo Fina Estampa e na minha Livrematic. Comprei ela na década de 70.
Minha neta me encomendou 12 bolsas para presentear colegas de trabalho na confraternização de fim de ano da Embaixada.

Me lembro que a primeira vez que eu costurei eu tinha uns 14 anos, e fiz um vestido xadrez pra mim.
Quem me ensinou foi o meu tio Nenêm (Milander) , moravamos na fazenda na beira da estrada... Ele sempre morou por perto e me ensinava na pensão da mamãe. 
A máquina da minha mãe era de pedal, antiga, até porque não tinha eletricidade praquelas bandas.

Aprendi a bordar á máquina com a comadre da minha mãe, madrinha do Cleonor, a Nenzica Do Augustinho. Filha de gente famosa lá em Hidrolândia, um fazendeiro chamado Senhor Benjamin Alves Pereira. Irmã do Dr Benjamin filho.



Eu costurava esporaticamente, quando tinha tempo, entre trabalhar no restaurante e as outras tarefas de casa, fazia vestidos de festa pra mim e pra minha prima Hermê. Principalmente para festa junina  e festa do padroeiro Santo Antônio em Hidrolândia. Havia novenas e tourada do Circo de Touros do Triângulo Mineiro para animar a festa. O dono era o conhecido como PocaRopa. E por onde será que andam seus filhos e netos? Um deles tinha o apelido de Beija Flor e outro Pintasilgo. Só sei que eles eram de Araguari.




Mesmo costurando para mim, eu raramente andava bem vestida, só em época de festa mesmo, que a gente comprava um sapatinho novo e também vestido novo para ir a tal festa. Até que quando eu me casei, com 17 anos, no meu enxoval levei 22 vestidos que minha mãe mandou fazer pra mim e me deu de presente.






Cada um mais lindo do que o outro! A maioria deles era de godê, com várias estampas diversas, cores lisas, e em especial, um lindo verde plissado que até hoje me lembro com detalhes. Também tinha um verde claro de nylon, com estampa de folhas de renda preta, aqui e acolá. Era bonito demais!
Eu guardo o meu véu de noiva até hoje, na época, usei um solideu (um chapeuzinho bordado de veludo e cetim todo trançadinho com florzinhas de veludo e pérolas), não usei grinalda.
Também tenho o resto da almofadinha que ajoelhamos no dia do casamento, quem fez pra mim foi a Nenzica, que me ensinou a bordar.



Quando me casei, eu me mudei pra cidade (Hidrolândia) e costurava pra fora e depois em Goiânia, costurava para muitas madames, apesar de nunca ter aprendido o corte. Em Brasília também costurei algumas vezes para pessoas que me encomendavam. E fiz o vestido de noiva do casamento de minha filha Mara, já tinha feito um em Goiânia, mas esse foi muito especial.

Meu objetivo era comprar uma máquina de costura semi industrial, mas é cara, e também não me sobra tempo livre, e eu não troco meu sono da tarde, porque me faz muito bem!


Hoje eu raramente costuro, mas eu gostaria, se tivesse uma Maria.

domingo, 20 de novembro de 2011

São João e Brevidade.


Esta semana recebemos uma visita muito importante, minha tia Dirce que veio das Águas de São João, e em uma oportunidade fez a sua tradicional brevidade.
Reunimos toda a nossa família e foi uma festa!
Neste ano nasceu meu primeiro querido e amado bisneto, Se Deus quiser ainda o carregarei muito no colo. Percebi que a tia Dirce é tia tataravó dele!




Minha tia reclamou que o ovo não era caipira, o óleo para untar não era oleoso o o suficiente para untar bem (era de girassol) e por isso as brevidades se quebraram, mas ficaram muito gostosas assim mesmo! Todos comeram!



Lembrei os tempos de fazenda...

Ela, irmã de minha mãe, casou-se com o irmão de meu pai, por isso temos um elo muito forte.
Hoje é a única viva dos 9 filhos que minha vó Maria Araújo Guimarães teve em casamento com o meu vô, médico português do exército do Rio de Janeiro, Dr Ambrósio Guimarães.
E tem uma memória maravilhosa, mesmo aos 85 anos.

Nesta manhã, Cleomar, meu irmão querido que veio neste final de semana para roubá-la de mim com carinho, a levou para Goiânia e ficou um vazio.

Tia Dirce e minha prima Dircinha deixaram saudade.

Minha filha levou a Dircinha, que não vinha a Brasília, desde 1972, para tirar fotos na Esplanada e esta saiu daqui com belas fotos do cerrado.

Agora elas vão voltar, após uma semana em Goiânia, para a pequena cidade em que moram, que se chama Águas de São João.
Fica no interior de Goiás, e lá tem uma fonte de água medicinal no meio da mata onde em Julho, a gente pode fazer estação de águas, por 21 dias, porque é bom pra pele, pro estômago, pro fígado.  Tem o barro que pode ser usado na pele e ajuda a curar muitas doenças. E também o banho no chuveiro que sai direto da fonte e tem um maravilhoso efeito curativo.
Faço inclusive um convite as pessoas que desejam conhecer. Tem hotél e pousada na cidade.

http://wagneroliveiragoias.blogspot.com/2009/07/festa-de-aguas-de-sao-joao-46-edicao-de.html

http://www.termassaojoao.com.br/

Desde de 1951 qua tia Dirce conhece e frequenta São João, agora ela reside na cidade.
Se alguém quiser fazer uma visita a ela, garanto que ela ficará feliz!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Lindo céu

O céu tão lindo
O sol brilhando
Parecendo de prata
Chuveiro ou laminadas de cristal

Abraço

Quando eu podia te dar um abraço, eu não o fiz
Agora que não posso, o faço e sou feliz.

A madrugada

Madrugada, a voz dos segundos, o tic tac do relógio, no silêncio da noite.
Quanta gente dorme e quanta bohemia perdida vara noite a fora.
Até o pingo d'água que ficou esquecido na torneira é percebido pelo grande silêncio.
É tão gostoso, pena que seja apreciado por poucos e com cautela.

Primeiro DEUS

Aproveito que tenho uma secretária para escrever pra mim.
Primeiro quero falar de Deus.

Maravilhas te dou Senhor,
Pela graça do meu viver
Obrigada meu Jesus
Obrigada meu Senhor
Obrigada com amor!